A vacinação para o pet é fundamental para uma vida saudável
Eles chegam pequenininhos, fofinhos, todos cheios de novidades. E por mais que as agulhas das injeções nos deem arrepios, a vacinação para o pet, é o primeiro e mais importante cuidado que se deve tomar com seu amiguinho.
É o método de proteção mais eficiente contra doenças infecciosas, já que proporcionam imunidade e criam anticorpos.
Vale lembrar que existe diferença entre vacinar e aplicar vacina. “Espetar” o animal com a agulha e aplicar a vacina é uma coisa, mas vacinar envolve muitas outras ações além desta: é levar seu bichinho para ser acompanhado por um médico veterinário. O profissional é o único que pode avaliar se o gato ou cachorro está apto para receber as imunizações.
É muito importante entender essa diferença. Uma boa clínica veterinária conta com vacinas de boa procedência, laboratórios confiáveis e controle de qualidade eficientes. Somente pessoas habilitadas podem aplicar vacinas. Tomando esses cuidados você pode ter a certeza de que o animal estará protegido.
- Quando começa o calendário de vacinação?
- Vacinas
- Cães
- Gatos
- E os animais adultos?
- Como preparar o animal para ser vacinado
- Efeitos colaterais
Quando começa o calendário de vacinação?
Tanto gatos quanto cachorros tem seu calendário específico de vacinação, e cabe ao tutor e ao veterinário fazer o acompanhamento e manter a caderneta sempre atualizada.
Para os cães a primeira vacina acontece aos 45 dias do filhote, com a vacina polivalente. Já os gatinhos devem ser vacinados com 2 meses de idade.
Vacinas
As vacinas para cães e gatos são as seguintes:
– Cães
A primeira vacinação para o pet começa com a óctupla — que previne contra cinomose, coronavirose, hepatite (adenovirose I), adenovirose II, leptospiroses, parvovirose e parainfluenza. Tomada em três doses — aos dois, três e quatro meses — tem reforço anual. Também devem recebem imunização contra traqueobronquite infecciosa canina (gripe canina).
Contra a giardíase também é dada aos dois meses, com um reforço vinte e um dias após a primeira dose. A vacina antirrábica é anual e obrigatória.
Um pouco sobre as doenças em cães que podem ser evitadas com a vacinação correta:
– Cinomose: uma virose grave que causa tosse intensa e diarreia no início, levando a desenvolver uma pneumonia fatal ou até mesmo paralisia. De tratamento difícil, os bichinhos que conseguem se curar acabam ficando com sequelas;
– Coronavirose: vírus que causa vômito e diarreia, às vezes com sangue, mas um pouco menos grave que a parvovirose. Pode se tornar mais perigoso quando há contaminação secundária por bactérias;
– Hepatite: um distúrbio grave, causado por um vírus infeccioso que afeta o fígado, podendo se desenvolver de forma extremamente rápida;
– Adenovirose: vírus semelhante ao da Parainfluenza , que pode causar doenças respiratórias graves;
– Leptospirose: uma infecção bacteriana que é disseminada por ratos, frequentemente através de água contaminada e em áreas rurais, causa insuficiência hepática/renal grave e também pode ser transmitida dos cães para os seres humanos.
– Parvovirose: um vírus que sobrevive no ambiente por muitos meses e costuma afetar filhotes, provocando uma diarreia com sangue, frequentemente fatal;
– Parainfluenza: conhecido como “tosse dos canis”, o vírus causa uma doença altamente contagiosa que costuma se desenvolver em ambientes onde existem muitos cães em proximidade estreita, evoluindo para pneumonia e doenças bem mais graves;
– Gatos
A vacina mais importante para os gatos é a quíntupla, ministrada nos primeiros quatro meses de vida em três doses. Ela previne contra rinotraqueíte viral felina, calicivirose felina, panleucopenia felina, clamidiose felina e leucemia felina — e também tem reforço anual. Os gatinhos também devem ser obrigatoriamente vacinados contra a raiva, todos os anos.
– Rinotraqueíte é responsável pela maiorias dos problemas respiratórios nos gatos;
– Calicivirose se assemelha a gripe e pode se tornar uma pneumonia;
– Panleucopenia, doença extremamente contagiosa que causa alterações no sistema imunológico e pode causar a morte do bichano;
– Clamidiose, um tipo de gripe acompanhada de conjuntivite;
– Raiva, uma doença muito conhecida e perigosa, capaz de matar o animal.
E os animais adultos?
Existem muitos (ainda bem) animais que foram adotados ou resgatados já adultos. E agora?
Calma, calma. O primeiro passo é levar o pet para um veterinário de confiança para que o bichinho seja examinado e saber se ele já foi imunizado ou não. Caso não, o médico é a melhor pessoa para averiguar se o animal está apto ou não para receber as vacinas.
Mesmo animais com idade avançada, os cuidados com esse procedimentos continuam sendo de extrema importância.
Como preparar o animal para ser vacinado?
Antes de tudo, veja o estado geral do seu animal: está tudo ok? Está saudável?
Caso o bichinho apresentar quadros de febre ou diarreia, melhor esperar sua recuperação para aí sim, aplicar a vacina. Outro ponto importante: o animal deve ser previamente vermifugado.
Converse com ele, deixe-o tranquilo. Muitos se estressam em consultórios veterinários, mas se você seguir direitinho a agenda de consultas e acompanhamento, ele se acostumará com o ambiente.
Efeitos colaterais
Assim como nós humanos, algumas vacinas podem causar alguns efeitos colaterais nos bichinhos. Lentidão, falta de apetite, reclamar quando é tocado no local da vacina. Outros efeitos mais raros são febre baixa, falta de coordenação e vômitos.
Geralmente acontece nas primeiras doses das imunizações. Qualquer reação mais severa, informe seu veterinário para que as devidas precauções sejam tomadas.
Lembre-se: a vacinação para o pet é mais que só imunizar seu bichinho, é um ato de amor com seu melhor amigo.
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