O verme do coração é uma doença transmitida por mosquitos, muito recorrente em regiões litorâneas.
A doença do verme do coração é mais comum em cães, apesar de também ser transmitida para gatos. Bastante recorrente em regiões litorâneas, essa doença segue desconhecida por muitos tutores.
Os casos de dirofilariose, como o verme do coração pode ser chamado, são mais comuns em cidades do litoral brasileiro por conta da grande quantidade de mosquitos nessas regiões.
Na doença, o parasita transmissor acaba se firmando e multiplicando no coração do seu hospedeiro, gerando, assim, o nome popular de verme do coração. É importante dizer que a dirofilariose tem cura, mas o processo de tratamento pode ser complexo em alguns casos.
De acordo com a pesquisa “Dirofilariose Canina”, realizada nas Faculdades Metropolitanas Unidas, as localidades costeiras nacionais com maior incidência da doença estão no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraíba, Pará, Alagoas, Rio de Janeiro e Recife.
O que é a doença do verme do coração?
Afetando cães e gatos, a dirofilariose é uma doença transmitida por um parasita nematóide chamado Dirofilaria immitis.
Contaminando cães e gatos por meio da picada, o mosquito transmissor precisa ter tido contato prévio com outros animais doentes para que comece a carregar o parasita.
O verme do coração é uma condição cardiopulmonar mais recorrente em cachorros. A doença também afeta gatos em uma escala muito menor, além de humanos e outros animais.
Os mosquitos vetores dos gêneros Aedes e Culex são os transmissores desse parasita. Assim que o inseto pica outro animal, as larvas acabam transferidas para o tecido muscular e chegam à corrente sanguínea.
A partir desse momento, as larvas são transportadas para o pulmão do pet. Um dos principais aspectos da doença é a longevidade e o poder de reprodução do parasita, que consegue viver até 7 anos dentro do corpo do seu hospedeiro.
Quando a Dirofilaria immitis chega ao coração do animal, a dirofilariose se torna uma doença cardíaca que gera alterações graves nas artérias e veias do órgão.
Quando estão no pulmão ou coração do pet, esses organismos geram uma doença pulmonar agravada e insuficiência cardíaca, que, em casos graves, podem levar ao óbito do animal.
Quais são os sintomas do verme do coração?
Os sintomas clínicos do verme do coração dependem do quadro do pet. O tempo que ele está contaminado e a quantidade de parasitas no organismo são fatores que afetam o surgimento dos primeiros sinais.
No início, o animal pode possuir o parasita e, mesmo assim, não demonstrar nenhum sintoma. Mas quando as microfilárias chegam ao coração, algumas alterações são visíveis.
A doença do verme do coração costuma gerar os seguintes sintomas:
- Tosse contínua;
- Arritmia;
- Secreção nasal;
- Anorexia;
- Perda de peso;
- Aumento da frequência cardíaca (taquicardia);
- Insuficiência cardíaca;
- Falta de ar;
- Apatia.
Como é feito o diagnóstico do verme do coração?
O verme do coração pode ser diagnosticado nos pets a partir de exames como o ecocardiograma e a coleta de sangue.
Além disso, o veterinário responsável também pode solicitar o hemograma, a análise bioquímica sérica e radiografias torácicas para fazer a identificação da doença. O diagnóstico é essencial para aumentar as chances de cura do pet e evitar o surgimento de sequelas.
Como é a prevenção da doença do verme do coração?
Para evitar que os cachorros tenham o verme do coração, é importante prevenir que eles sejam picados por mosquitos.
A precaução é feita com medicamentos e coleiras especiais que servem como repelentes para evitar o contágio da doença.
Para obter mais orientações sobre o controle preventivo do verme do coração, a recomendação é que os tutores levem seu pet para uma consulta em uma clínica veterinária. O profissional competente é capaz de indicar o melhor método para manter o pet protegido.
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